Sindicato e BDMG voltam à mesa de negociação para debater pauta específica dos funcionários

15/01/2025

BDMG
Sindicato e BDMG voltam à mesa de negociação para debater pauta específica dos funcionários

Nesta terça-feira, 14, o Sindicato e o BDMG voltaram a debater a pauta específica 2024/2025 dos empregados do banco. Nesta terceira reunião, foi discutida novamente a mudança do plano de saúde dos empregados da autogestão da Desban para o plano CEMIG Saúde.

O Sindicato foi representado pelo seu Presidente, Ramon Peres, pelos diretores, Camila Rocha e Kennedy Santos, e pelo advogado Savio Leite. O COREP foi representado pela sua presidenta, Flavia de Castro Mendes e por Maria Isabel Camargos, que preside a Associação dos Funcionários do BDMG (AFBDMG). A convite do Sindicato, também participou o coordenador geral do Sindieletro/MG, Emerson Andrada. Representando o banco, participaram a superintendente de Gestão de Pessoas Virginia Salime, o gerente de Relações Trabalhistas Francisco Ferreira e Kelly Cristina Esteves. Também foi convidada pelo BDMG, a diretora superintendente da Desban, Juliana Rodrigues Chiari.

Os representantes do BDMG e Desban comunicaram que já foram definidos os seguintes pontos:

1- Formalização: aprovado pela CEMIG Saúde a entrada do BDMG como patrocinador dos planos de saúde;

2- Fundo Assistencial: deverá ser utilizado exclusivamente para fins de saúde dos beneficiários do Pró-Saúde, de forma paritária entre participantes e patrocinador;

3- Produto: precificação por faixa etária, como os outros planos de saúde.

Informaram, ainda, que outros pontos encontram-se em negociações, como a criação do produto customizado para o BDMG, rede credenciada, regras gerais e precificação, além de medicina preventiva e de profissionais de referências da Medprev, onde o CEMIG Saúde se apresentou favorável à contratação. Além disso, foi esclarecido que o fundo existente no plano do BDMG continuará exclusivo para financiar o plano de saúde de seus funcionários e não existe a possibilidade de vínculo com os fundos dos empregados da CEMIG ou com os custos do CEMIG Saúde. Afirmaram inclusive, que as regras para percentuais de reajustes também serão separadas.

Para complementar as justificativas da necessidade de migração dos funcionários para outro plano de saúde, citaram como exemplo que os custos administrativos de outras operadoras variam em torno de 8%, enquanto o custo da Desban é próximo de 20%. Ressaltaram que, atualmente, as mensalidades não cobrem os custos operacionais do plano vigente.  

O representante do Sindieletro/MG registrou que uma das preocupações dos empregados da CEMIG era da comunicação entre os fundos deles com os fundos dos funcionários do BDMG. Alertou, ainda, que alterações anteriores no plano CEMIG Saúde foram decididas de forma unilateral, sem a participação dos trabalhadores e patrocinadores nas decisões.

O Sindicato voltou a solicitar informações adicionais sobre a rede de atendimento, coberturas e custos, já que o banco registrou que o plano passará a ser cobrado por faixa etária dos participantes, além de informações sobre coparticipações em procedimentos.

Uma nova reunião será agendada para o mês de fevereiro, quando o banco poderá apresentar respostas dos questionamentos dos representantes dos funcionários do banco.

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