Mesmo diante do aumento expressivo no número de casos de Covid-19 nas últimas semanas o Sindicato recebeu a informação de que o Banco Inter decretou o fim do home office a partir de dezembro de 2022. Diante disso, a entidade enviou um ofício para cobrar que o banco reveja a posição para preservar a vida de funcionárias e funcionários.
No documento, o Sindicato destaca que a decisão unilateral do Inter, sem qualquer negociação prévia, está provocando um colapso na infraestrutura física do banco, principalmente no prédio da Matriz. Há denúncias de superlotação no Inter Café, nos departamentos e áreas afins, demora excessiva no acesso aos elevadores, sempre lotados, e uso indevido dos elevadores de emergência em horários de pico. Todas estas situações aumentam o risco de contágio pelo coronavírus, potencializando a atual onda enfrentada em Belo Horizonte.
O Sindicato reforçou, também, que as pessoas que integram o grupo de risco e possuem atestado médico de afastamento não devem retornar ao trabalho presencial, especialmente neste momento.
“Queremos que o Inter reavalie a decisão de retorno ao trabalho presencial e considere a manutenção das atividades de home office como ocorreu até agora. A saúde deve ser sempre colocada em primeiro lugar e, com a nova onda em nossa cidade, não há motivo para decisões unilaterais e precipitadas”, afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
Veja aqui, na íntegra, o ofício enviado pelo Sindicato.
