Em visita à Universidade Caixa, representantes dos empregados cobram recriação das Gipes e mais cursos de formação
14/06/2023
Caixa Econômica Federal
Foto: Augusto Coelho
As filiais de gestão de pessoas na CAIXA (Gipes) foram extintas, em 2021, e isto comprometeu o atendimento às demandas dos empregados. Durante visita à Universidade Caixa, nesta terça, 13, com participação da diretora do Sindicato e da Contraf-CUT, Eliana Brasil, a CEE/Caixa voltou a cobrar da direção do banco a recriação das Gipes. O banco, porém, alegou que o assunto está em análise e não há previsão orçamentária para este ano.
Outro ponto debatido foi ampliação da oferta de programas de formação. A Comissão reivindicou, ainda, que os cursos sejam realizados durante o horário de trabalho, conforme está previsto no ACT. “A Universidade Caixa deve manter programas de formação que permitam um desenvolvimento profissional e pessoal, e para a melhoria do atendimento dos clientes, sobretudo das pessoas mais carentes, que dependem dos programas sociais do governo federal”, disse Fabiana Uehara, coordenadora da CEE/Caixa
Vipes
Os representantes do banco apresentaram a estrutura da Vice-Presidência de Pessoas (Vipes), considerada um avanço pelos membros da Comissão. Eliana Brasil, diz ser “importante essa oportunidade de estreitar o relacionamento das entidades com a CAIXA, para reforçarmos as demandas que chegam até nós. Reivindicamos uma nova negociação da mesa permanente e esperamos em breve ter resposta dessa agenda”.
Cursos de Integração
Atendendo uma reivindicação das entidades, a CAIXA anunciou a retomada dos cursos de integração, que deixaram de ser realizados no governo anterior. “Através desses espaços institucionais, os novos contratados descobrem o valor e a importância dos movimentos associativo e sindical nas conquistas para a categoria. A unidade dos novos trabalhadores em torno das entidades representativas é determinante para a mobilização em defesa da CAIXA pública/social, da melhoria das condições de e contra a retirada de direitos”, afirma Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT