COE debate emprego, remuneração, agências e segurança bancária com o Itaú

22/09/2023

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COE debate emprego, remuneração, agências e segurança bancária com o Itaú

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, na quarta-feira, 20, para discutir uma série de tópicos críticos que afetam os trabalhadores e o futuro da instituição financeira. A COE aproveitou a oportunidade para compreender a estrutura organizacional, cargos e postos de trabalho em todo o Brasil. Para isso, pediu todas as informações sobre os funcionários, por raça, gênero e o total de funcionários PCD.

Segurança - Foi acordado que haverá um debate específico sobre o tema entre a COE e o banco, com a intenção de implementar medidas para melhorar a segurança nas agências bancárias. Um dos primeiros encontros será numa visita à Central, para conhecer toda a operação.

Agências de Negócios - A COE buscou esclarecimentos sobre a possível expansão desse projeto, que está sendo intensificado nas regiões de São Paulo, Campinas e Goiânia, para outras regiões do país.

Terceirização – Os representantes dos trabalhadores solicitaram informações sobre os serviços, as empresas envolvidas e as condições de trabalho dos funcionários terceirizados, incluindo salários e benefícios.

Redecard - A COE discutiu a representação sindical nas empresas do grupo Itaú, como na Redecard. De acordo com o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú, Jair Alves, “esse ponto é fundamental para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam devidamente representados”.

Demissões - A possibilidade de demissões, nos próximos meses, também foi abordada. O banco afirmou que os desligamentos ocorrem por motivos como problemas de comportamento, desempenho, aposentadorias, entre outros. Também enfatizou que mantém uma força de trabalho constante, com cerca de 90 mil funcionários, e está investindo em admissões e promoções.

GERA - Foram discutidas as diferenças entre o programa GERA e o que foi chamado de GERINHA, que envolve desafios semanais e cobranças no celular. O banco alega que esta cobrança diária é uma maneira de incentivar e motivar os funcionários.

“Não é isso o que tem sido relatado pelas bancárias e bancários do Itaú. A realidade é que os trabalhadores vêm sofrendo ainda mais pressão”, destacou Valdenia Ferreira, diretora do Sindicato e coordenadora estadual da COE Itaú.

O banco ficou de conversar com a diretoria e rever as práticas.

Cláusula 87 - Também foi debatida a cláusula 87, que trata de metas e alterações durante o exercício, bem como a orientação aos gestores. Os representantes dos trabalhadores cobraram avanços.

Outros pontos – Também estiveram em pauta a cultura de valores do banco e o Mapa da Diversidade, que busca aumentar a representatividade de mulheres em cargos de liderança.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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