O Sindicato recebeu com perplexidade a notícia de que o Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) decidiu fechar o BDMG Cultural. Criado há 35 anos, o instituto é um patrimônio do povo mineiro e atua no fomento, registro e divulgação dos processos culturais de Minas Gerais.
A decisão, infelizmente, não surpreende. Para o Sindicato, é uma postura típica de governos de direita, que desconhecem a importância da cultura para a construção de uma sociedade mais justa e para a produção de conhecimento. Este é apenas mais um caso em que Zema ataca a cultura e artistas mineiros. Não é à toa que o governador foi vaiado, em 2023, justamente em uma cerimônia que comemorava os 35 anos do BDMG Cultural.
Outro exemplo recente é a decisão do governo estadual de compartilhar a gestão da Sala Minas Gerais com o Sesi, o que colocava em grave risco a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, umas das mais conceituadas do país. Diante de grande repercussão negativa nacional, Zema se viu obrigado a recuar.
“Não vamos aceitar que um governo de ocasião destrua políticas e o patrimônio cultural das mineiras e dos mineiros. Estamos na defesa do BDMG Cultural, que não pode ser extinto em função de uma ideologia que enxerga o lucro das empresas acima de qualquer outro bem da sociedade. Zema, respeite Minas Gerais!”, afirmou o presidente do Sindicato, Ramon Peres.
O Sindicato solicitou reunião com o BDMG para tratar do tema e cobrará que a decisão seja revista.
