Fenae, Contraf-CUT e Anapar lançam campanha sobre meta atuarial da Funcef

Fenae, Contraf-CUT e Anapar lançam campanha sobre meta atuarial da Funcef

Você, participante da Funcef, já parou para pensar no impacto da meta atuarial no valor do seu benefício? Esse é o tema da campanha “A Meta em seu Benefício”, lançada nesta quinta-feira, 13, pela Fenae, pela Contraf/CUT, e pela Anapar. O evento, no Sindicato dos Bancários de Brasília, reuniu participantes, especialistas em previdência complementar e representantes de entidades para uma conversa sobre os impactos da meta atuarial.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, abriu o evento e explicou que o propósito da campanha é descomplicar um tema que parece bastante técnico, mas que afeta diretamente os participantes.  “Quando a CAIXA e a Funcef discutiram a redução das taxas de equacionamento, defendemos a necessidade de adequar a meta atuarial para garantir planos mais equilibrados e melhores benefícios para os participantes. Porque a meta interfere diretamente nisso”, afirmou.

Por que essa campanha é tão importante?

A meta atuarial é um dos principais fatores no cálculo dos benefícios que os participantes receberão no futuro. Metas conservadoras nem sempre garantem melhores resultados. Ao contrário, quanto maior a meta, maior tende a ser o benefício. Ajustar a meta ao perfil do plano e à carteira de investimentos otimiza os valores pagos aos participantes. Já uma meta subestimada acaba beneficiando apenas a patrocinadora.

Se esse assunto parece complicado, a campanha veio justamente para explicar o tema de forma acessível e direta, mostrando como cada decisão afeta o futuro financeiro dos participantes. "Eu sei que, quando vocês escutam falar em meta atuarial, a primeira reação é pensar: ‘Isso é um assunto técnico, complicado’. E o que vocês realmente querem saber é se a Funcef é uma boa opção para investir a aposentadoria, se a gestão do dinheiro está sendo feita de forma responsável e se a reserva que vocês acumulam todo mês com a participação da CAIXA vai garantir um futuro tranquilo. Essas perguntas estão corretas. Mas para responder a elas, a gente precisa entender algumas regras do jogo. E uma delas é meta atuarial”, destacou Rafael de Castro, diretor da Fenae e da Contraf-CUT.

Redução de 2017 prejudicou participantes e ampliou o déficit

Em 2017, quando a meta foi reduzida de 5,51% + INPC para 4,5% + INPC, a mudança custou R$ 6,5 bilhões apenas para o REG/Replan Saldado. Se não tivesse ocorrido, poderia ter sido evitado o equacionamento do déficit. A decisão afetou também os participantes do REB e do Novo Plano, já que o cálculo após a mudança reduziu em 10%, em média, o benefício concedido a partir de 2018.

Recente adequação da meta já trouxe benefícios

A recente adequação da meta atuarial, em dezembro de 2024, alterou a taxa do Reg/Replan Saldado de 4,5% + INPC para 4,75% + INPC, e dos demais planos para 4,85% + INPC. Sem esta alteração, provavelmente haveria um novo déficit na Funcef, e o aumento trouxe impactos imediatos para o saldo dos planos.

Saiba mais no site da Fenae.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Fenae

 

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