Itaú se mostra irredutível nas negociações sobre acordos, como a bolsa auxílio-educação
28/03/2025
Itaú
O Sindicato, a Fetrafi-MG, a Fetec Paraná e a Fetec Centro Norte se reuniram com o Itaú, nesta sexta-feira, 28, para debater o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trata de temas como a bolsa auxílio-educação, teletrabalho e ponto eletrônico. As entidades cobraram que o banco volte a pagar o auxílio-educação para as funcionárias e funcionários, mas o Itaú se mostrou irredutível.
No fim de 2024, o Itaú propôs um ACT que continha cláusulas prejudiciais para os trabalhadores, razão pela qual a Fetrafi-MG, a Fetec Paraná e a Fetec Centro Norte não assinaram o acordo. Então, o Itaú retirou a bolsa auxílio-educação dos funcionários de forma desrespeitosa.
Diante da postura inflexível do banco na negociação, os representantes dos trabalhadores solicitaram uma nova reunião, que foi marcada para segunda-feira, 31 de março. Nesta data, as entidades voltarão a cobrar a retomada do auxílio-educação e que o banco tenha mais respeito por suas funcionárias e funcionários.
"Esperamos que o Itaú tenha uma postura mais flexível e humana na próxima reunião, reconsiderando sua decisão e reconhecendo a importância do auxílio-educação para as funcionárias e funcionários. Esse direito foi uma conquista valiosa dos trabalhadores e não podemos permitir que banco retire direitos da categoria", afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.