O Sindicato dos Bancários de BH e Região, por meio de seu presidente Ramon Peres, cobrou explicações do Banco BS2 acerca das demissões ocorridas na primeira quinzena de maio. De acordo com denúncias recebidas pela entidade, cerca de 25 trabalhadores, incluindo bancários e empregados terceirizados, foram desligados da instituição financeira.
Em resposta, o BS2 justificou que grande parte das rescisões contratuais envolveu funcionários com contratos temporários e prazos predefinidos. O banco alegou, ainda, que algumas posições se tornaram redundantes devido a uma incorporação recente.
O Sindicato, prontamente, cobrou informações detalhadas e o BS2 assegurou que não haverá novas demissões decorrentes deste processo.
A entidade reafirma seu compromisso constante na luta contra demissões e na defesa da manutenção dos postos de trabalho. Paralelamente, o amparo aos trabalhadores dispensados também é uma prioridade para o Sindicato.
Neste sentido, o Sindicato reforça que bancários demitidos sem justa causa possuem diversas garantias legais, como o recebimento das verbas rescisórias, incluindo saldo de salário, aviso prévio, 13º proporcional, férias vencidas e proporcionais acrescidas do terço constitucional. Além disso, os trabalhadores têm direito ao saque do FGTS acrescido da multa de 40% e, dependendo da situação, ao seguro-desemprego.
Outra importante garantia é o auxílio para requalificação profissional, previsto na Cláusula 64 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A cláusula estabelece que o banco deve arcar com as despesas de cursos de qualificação e/ou requalificação profissional para empregados dispensados sem justa causa, até o limite de R$ 2.116,52. Para usufruir do direito, o trabalhador deve formalizar a solicitação ao banco em até 90 dias a partir da data da dispensa, com um prazo máximo de 180 dias, contados da data da solicitação, para a realização do curso.