Demanda do movimento sindical: Banco Safra realiza palestras sobre combate ao assédio

21/05/2025

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Demanda do movimento sindical: Banco Safra realiza palestras sobre combate ao assédio

O combate ao assédio moral, metas abusivas e outros descumprimentos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária são prioridade na atuação diária do Sindicato. Neste sentido, atendendo às demandas dos trabalhadores, o Banco Safra promoveu palestras, em Belo Horizonte, nos dias 14 e 21 de maio, para debater estes assuntos.

O Sindicato participou dos dois encontros representado pelo diretor de Organização do Ramo Financeiro, Giovanni Alexandrino. O primeiro foi aberto a todos os funcionários e funcionárias, e o segundo focado nos gestores das agências. As palestras foram conduzidas pelo gerente de Recursos Humanos do Safra, José Hamilton Campos, e pelo Superintendente Executivo do Jurídico Trabalhista do banco, advogado Guilherme Barros.

Entre os temas abordados, os trabalhadores foram orientados sobre assédio moral, assédio sexual e outras formas de violência no trabalho abordadas da cláusula 87 à 97 da CCT. Além disso, foi debatido o monitoramento de resultados e a exposição do ranking individual dos funcionários, prática vedada pela cláusula 39. 

A CCT também garante outros direitos essenciais às bancárias e aos bancários. Na última Campanha Nacional, em 2024, o movimento sindical conquistou um avanço fundamental em relação ao combate ao assédio. Pela primeira vez, o termo “assédio moral” está explicitado na CCT e os bancos se comprometeram a criar canais confidenciais para denúncias de quaisquer tipos de violência e assédio no trabalho. 

"Essa é uma iniciativa positiva do Banco Safra. O Sindicato continuará acompanhando de perto os debates e ações do banco sobre o tema e esperamos que estas discussões resultem em mudanças concretas no dia a dia dos funcionários, com a devida responsabilização dos assediadores e apoio às vítimas", disse Ramon Peres, presidente do Sindicato. 

"As palestras foram muito importantes, visto que este é um tema que tem afetado cada vez mais a categoria. É fundamental lembrar que as bancárias e os bancários podem contar com o Sindicato diante de quaisquer situações que envolvam assédio moral, sexual e/ou outras formas de violência. Estamos aqui para auxiliar os trabalhadores!", destacou Giovanni Alexandrino.

Acesse aqui os canais de denúncias do Sindicato: Fale Conosco | Denúncia de assédio moral

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