Sindicato vai ao Ministério Público do Trabalho contra demissões arbitrárias no Mercantil
21/05/2025
Mercantil
Diante da recusa do Banco Mercantil em reconsiderar as demissões por justa causa ocorridas em abril, o Sindicato dos Bancários informou que levará o caso ao Ministério Público do Trabalho e ao Banco Central. A decisão foi tomada após um impasse em reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG).
O Sindicato exigiu o cancelamento das demissões, enfatizando que os trabalhadores foram desligados sem a oportunidade de exercer seu direito de defesa. No entanto, o Mercantil mostrou-se irredutível, mantendo sua posição inicial.
"A ampla defesa é um pilar da justiça trabalhista e impede que decisões sejam tomadas sem a devida apuração", afirmou Marco Aurélio, funcionário do Mercantil e diretor regional do Sindicato.
Para Vanderci Antônio da Silva, também funcionário do banco e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB), "a demissão por justa causa exige o cumprimento rigoroso de diversas regras. As denúncias que recebemos indicam que o Mercantil falhou em explicar os motivos dos desligamentos, o que pode anular as demissões na Justiça do Trabalho, garantindo os direitos dos funcionários”.