Pesquisa confirma: empregados querem reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa

Pesquisa confirma: empregados querem reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa

A avalição negativa dos usuários do Saúde Caixa em relação ao plano de saúde cresceu em 2024. É o que aponta os dados da Pesquisa de Satisfação apresentada na reunião do Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa, que ocorreu na quarta-feira, 21.

“A avaliação negativa vem numa crescente, com destaque para a insatisfação com os valores pagos nas mensalidades e com a rede credenciada”, observou o diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “E isso reforça ainda mais nossa campanha pelo não reajuste das mensalidades pagas pelos usuários do plano pela melhoria da rede. E a CAIXA é a responsável por viabilizar estas duas reivindicações”, completou.

Número negativos

Segundo dados apresentados pela empresa contratada pela CAIXA para fazer a pesquisa, 33,8% têm avaliação negativa com relação à solicitação de reembolso. Outros 11,43% têm avaliação neutra em relação a este ponto. Em 2023, na pesquisa anterior, as avaliações negativas e neutras em relação ao tema eram de 31,8% e 12,5%, respectivamente.

Percentuais semelhantes foram constatados em relação ao relacionamento (28,5% negativa) e à comunicação (32,5%). Já com relação à rede credenciada, 21,8% fizeram avaliação negativa e outros 26,6% neutra.

“Mais de um terço avaliaram negativamente o processo de solicitação de reembolso e percentuais semelhantes foram registrados em outros pontos. Mas, o mais grave é que 37,7% não conseguem ver a importância do nosso plano de saúde, que é uma das nossas principais conquistas, que sempre foi considerada como uma das ‘joias da coroa’ das empregadas e empregados”, apontou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco. 

Motivos apontados para a saída

Para 38,8%, o aumento do custo é o motivo que levaria à saída do Saúde Caixa. Outros 15,1% afirmaram que a rede credenciada de hospitais, clínicas e laboratórios é que os levariam a essa tomada de decisão. Já para 11,7%, os profissionais da rede seriam o motivo para deixar do plano.


Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

Outras notícias