Sindicato promove ato e paralisações por condições dignas de trabalho e atendimento no Santander
04/11/2025
Santander
Nesta terça-feira, 4, o Sindicato foi às ruas em mais um Dia Nacional de Mobilização no Santander. Funcionárias e funcionários cobram o fim do fechamento de agências e das terceirizações, além de melhorias nas condições de trabalho e de atendimento. O ato aconteceu em frente à agência Select (1812), na Savassi, e outras quatro unidades foram paralisadas em Belo Horizonte e região: Barreiro (3007); Pampulha (3893); Prudente de Morais (3472) e Savassi (3477).
O ato contou com performances circenses para chamar atenção da população sobre os problemas enfrentados pelas bancárias e bancários, que também impactam a qualidade do serviço prestado aos clientes. Em BH e região, diversas agências foram cobertas com cartazes cobrando respeito e responsabilidade do Santander.
Apenas nos nove primeiros meses de 2025, o Santander já obteve um lucro de R$ 11,529 bilhões, o que representa um crescimento de 15,1% em relação ao mesmo período de 2024. No entanto, apesar do desempenho financeiro expressivo, o banco permanece fechando agências e postos de trabalho, desrespeitando e prejudicando seus funcionários.
"No período de doze meses, o Santander encerrou mais de 3 mil vagas de emprego e fechou 585 pontos de atendimento no Brasil. Esses são dados assustadores e que escancaram a perversidade do banco, que tem prestado um atendimento precário à população e exposto seus funcionários à sobrecarga de trabalho", afirmou Paula Moreira, funcionária do Santander e diretora do Sindicato.
Wagner dos Santos, também funcionário do banco e diretor do Sindicato, destacou os inúmeros problemas relacionados às terceirizações impostas pelo banco. "O Santander retira os funcionários da cobertura de uma Convenção Coletiva robusta como a da categoria bancária e reduz seus direitos com as terceirizações. O funcionário executa o trabalho de bancário, mas não recebe como um bancário. Essa é uma fraude, que prejudica toda uma cadeia econômica", explicou.