Revista IstoÉ denuncia utilização eleitoreira da CAIXA

Revista IstoÉ denuncia utilização eleitoreira da CAIXA

Em reportagem publicada nesta sexta-feira,10 de setembro, em seu site e na versão impressa, a revista IstoÉ denuncia o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que “vem intensificando o processo de aparelhamento político do banco público, com o objetivo de viabilizar a reeleição do presidente e dar sequência ao seu próprio projeto de disputar as eleições de 2022”. Pedro Guimarães já foi cogitado para ocupar a vaga de vice na chapa encabeçada por Bolsonaro e, segundo a revista, mesmo que não seja vice, o atual mandatário da Presidência da República lhe dará apoio para disputar uma vaga no Senado ou até o governo do Rio.

A revista lembra ainda que, independentemente da disputa eleitoral, o presidente da CAIXA tem se empenhado em mostrar subserviência ao presidente, lembrando que, na semana passada, Guimarães usou o banco para forçar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a não soltar uma nota oficial que seria prejudicial a Bolsonaro. “Já vínhamos denunciando que o presidente da Caixa usa o banco para interesses políticos eleitorais próprios e de seu chefe no Planalto. A reportagem reforça esta nossa visão”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “E este tipo de gestão é prejudicial ao banco e suas atividades. Os empregados já perceberam evêm denunciando isso”, completou.

De acordo com a reportagem, “para turbinar a reeleição, Guimarães criou uma nova estrutura na CAIXA, com 19 funcionários destacados apenas em administrar eventos dos quais o banqueiro participa, e fortaleceu a gerência promocional do banco. A revista afirma ainda que essa estrutura gerou gastos extraordinários de R$ 300 mil por mês aos cofres públicos, sem contar as despesas geradas pelo aumento das viagens de Pedro Guimarães pelo Brasil. Segundo a revista, desde o início do ano já foram mais de 100 viagens, que geraram custo de quase R$ 4 milhões ao banco.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com a Contraf-CUT

 

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