Nesta quinta-feira, 4 de novembro, o Sindicato realizou pela manhã um Ato em frente agência Matriz do banco Mercantil do Brasil localizada na rua Rio de Janeiro 654. O objetivo foi denunciar e reivindicar medidas imediatas do Mercantil do Brasil em relação à onda de demissões e reestruturações além do assédio moral praticado pelo banco. A atividade integrou o Dia Nacional de Lutas contra as demissões no Mercantil do Brasil.
Durante a manifestação, os diretores do Sindicato distribuíram um boletim à população alertando que as medidas nefastas implantadas pelo banco prejudicam não apenas os funcionários, mas também clientes e usuários.
Para Marco Aurélio, os atos desta quinta-feira, com distribuição do Jornal do Cliente, serviram como uma forma de pressão ao banco. “É bom para mostrar que estamos unidos e atentos ao que está acontecendo. Quando há demissão de funcionários, os clientes também são prejudicados e eles entenderam essa questão e responderam muito bem às nossas manifestações”, observou o coordenador da COE. “Esperamos que o banco chegue a um termo para atender a todos os demitidos. Até lá, continuaremos mobilizados”, concluiu.
Negociações com o Mercantil não avançam
Mesmo após as atividades realizadas nas portas e imediações das unidades do Banco Mercantil do Brasil, a direção do banco se recusou a acatar as reivindicações dos trabalhadores em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) realizada na tarde desta quinta-feira, dia 4 de novembro. As propostas apresentadas pelo banco não englobavam todos os demitidos. O Sindicato marcou presença na reunião através do coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil, Marco Aurélio Alves e do diretor Vanderci Antônio.
Os bancários reivindicam o fim das demissões e benefícios para os recém desligados, mas o banco disse aceitar parte das reivindicações, mas apenas para gerentes administrativos e supervisores administrativos.
A presidenta da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG), Magaly Fagundes, que é membro do Comando Nacional dos Bancários, também destacou a conjuntura enfrentada pelo país. “Enquanto esse governo não mudar, enfrentaremos momentos difíceis. Mas, o sistema financeiro não foi atingido por esta crise que colocou quase 20 milhões de brasileiros em situação de fome. Por isso, insistimos nas reivindicações”, ressaltou.
A reunião para a continuidade das negociações foi marcada para dia 11 de novembro de 2021, às 14h.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT