Comando Nacional do Bancários cobra dos bancos cumprimento dos protocolos de segurança contra a Covid-19
30/11/2021
Notícias
Em reunião realizada nesta segunda-feira, 29 de novembro, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Comissão Nacional de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a manutenção dos protocolos de segurança contra a Covid-19 e solução para a questão das bancárias e bancários que têm comorbidades.
Ficou acertado no encontro que todos os protocolos de segurança continuarão sendo cumpridos, pois a pandemia ainda não acabou. A Fenaban ficou de discutir a reivindicação do Comando de revisão de convocações para que que trabalhadores do grupo de risco retornem ao trabalho presencial, feita por alguns bancos. Também foi discutida a tentativa do governo Bolsonaro de atacar a conquista dos vales refeição e alimentação, limitando o benefício por decreto.
“Quem tem comorbidade, a tendência, em caso de reinfecção, é que se agrave a doença. Não é à toa que elas foram classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como grupo de risco. É por conta da maior incidência de um maior número de mortes. Tem banco que já convocou o retorno desse grupo, outro que está chamando de volta. Isso sem conversar com a gente. O retorno, quando acontecer, que seja feito com avaliação do médico assistente, que acompanha a pessoa. Queremos preservar vidas. Por isso colocamos a importância de se manter todos os protocolos de segurança, manter o uso de máscara, inclusive para os clientes, manter o distanciamento. Não é hora de se retirar os cuidados. Tem que cumprir os protocolos”, afirmou Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Para o presidente do Sindicato, Ramon Peres, os bancos têm que entender de uma vez por todas que o importante nessa pandemia é defender a vida e não se preocupar com os lucros milionários. “Os bancários que são do grupo de risco têm que ser olhados pelos bancos com muita responsabilidade”, ressaltou.
Vales refeição e alimentação - O decreto do governo Bolsonaro estabelece que apenas os valores pagos até um salário mínimo poderão ser descontados da base de cálculo do Imposto de Renda das empresas que oferecem o benefício a seus trabalhadores.
Foi destacado na reunião que o decreto de Bolsonaro é ilegal, pois uma mudança na lei só pode ser feita pelo Congresso Nacional. Tanto o Comando Nacional como a Fenaban concordaram em desenvolver esforços para derrubar essa tentativa de Bolsonaro de atacar mais uma conquista dos trabalhadores.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT