Sindicato realiza ato contra terceirizações e exploração de funcionários do Santander

Bancárias e bancários de todo o Brasil se mobilizam, nesta terça-feira, 30 de novembro, contra as terceirizações e abusos cometidos pelo Santander contra funcionárias e funcionários. O Sindicato realizou um ato na Praça Sete, em BH, e atrasou a abertura de duas agências da região central: Praça Sete e Carijós.

Os trabalhadores protestam contra a ganância do Santander, que está criando empresas para realocar funcionários das áreas de TI, call center e comercial, numa onda de terceirização para reduzir custos e lucrar ainda mais. Ao terceirizar, o banco retira direitos e reduz salários, mas trabalhadores continuam realizando as mesmas funções.

“Funcionárias e funcionários que são registrados nessas novas empresas deixam de ter as conquistas da categoria bancária previstas na CCT, além de perderem a representação do Sindicato dos Bancários. É mais um absurdo cometido pelo banco, colocando o lucro acima de tudo. Deixamos claro, neste dia de luta, que quem trabalha em banco é bancário e deve ter todos os direitos garantidos”, destacou Fernando Lemos, funcionário do Santander e diretor do Sindicato.

A mobilização desta terça-feira também denunciou as demissões, a falta de funcionários nas agências, a sobrecarga de trabalho, o assédio moral e a adoção de medidas, por parte do banco, sem negociação com os funcionários.

“O Santander foi o primeiro a retomar o horário integral das agências, de forma precoce e sem discutir o assunto com a representação dos trabalhadores. Esta falta de respeito também fica clara no dia a dia dos bancários e bancárias, que sofrem com metas abusivas e assédio moral que levam inclusive ao adoecimento. Não vamos nos calar e exigimos que o banco respeite os trabalhadores”, afirmou o diretor do Sindicato Wagner dos Santos, que também é funcionário do Santander.