Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil voltaram a reclamar das Plataformas de Suporte Operacional (PSO), setores que agregam os caixas e as áreas de tesouraria em cidades com cinco ou mais agências.
“Os funcionários das PSOs representam uma parcela significativa dos funcionários do BB e têm demandado os sindicatos com suas sugestões, críticas e questionamentos quanto à condição de trabalho diária”, afirmou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
“Os caixas estão recebendo como meta acabarem com eles mesmos. Eles precisam reduzir cada vez mais o número de autenticações, para isso são orientados a ficarem nas salas de autoatendimento convencendo os clientes e usuários a não utilizarem seus serviços”, relatou Fukunaga.
Além disso, Gerentes de Módulo (GEMODs) acumulam atribuições como esteira digital (com meta de 25 contas por funcionários), resgate de DJO, arquivo zero, suprimento de numerário, compensação até as 9h30, ambiência, abertura de chamados e vendas. A sobrecarga é tanta que há casos em que GEMODs têm que correr de uma agência para outra quando um deles está de férias.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT
