17 de maio: Dia Internacional de Combate à LGBTfobia

17/05/2022

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17 de maio: Dia Internacional de Combate à LGBTfobia

Em 17 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. Nesta data, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como uma doença e a retirou da Classificação Internacional de Doenças (CID). De acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a população LGBTQIA+ abrange cerca de 10% da população brasileira.

Porém, pessoas LGBTQIA+ ainda lidam com a discriminação, o preconceito e a violência em seu cotidiano. Um Relatório Mundial da Transgender Europe mostra que, de 325 assassinatos de transgêneros registrados em 71 países, nos anos de 2016 e 2017, um total de 52% – ou 171 casos - ocorreram no Brasil.

Nas escolas, o cenário de violência também é alarmante. A Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil de 2016 apontou que 73% de estudantes LGBTQIA+ relataram terem sido agredidos verbalmente e 36% fisicamente. Já no mercado de trabalho, mais da metade dos entrevistados (54%) em pesquisa realizada pela consultoria Mais Diversidade relataram não sentir segurança para falar abertamente sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente profissional. Na categoria bancária, o 2º Censo da Diversidade indicou que apenas 1,9% dos entrevistados se declararam homossexuais e 0,6% bissexuais.

Por outro lado, a passos lentos, é possível perceber avanços que são fruto da mobilização diária da população, movimentos sociais, sindicatos e outras entidades. Segundo a TransEmpregos, o número de companhias que começaram a abrir vagas de emprego voltadas exclusivamente ao público trans saltou de 11, em 2014, para quase 900 em 2021.

Criminalização da LGBTfobia

Há quase três anos, a população LGBTQIA+ teve uma importante vitória no STF. No dia 13 de junho de 2019, a corte decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia com a aplicação da Lei do Racismo (7.716/1989), com punição de um a três anos de prisão.

Por isso, não fique calado! Combata e denuncie a LGBTfobia.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com ABGLT

 

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