BB se compromete a apresentar mudanças no teletrabalho

14/03/2023

Banco do Brasil
BB se compromete a apresentar mudanças no teletrabalho

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o BB realizaram nesta segunda-feira, 13, a primeira mesa de negociação sob a nova gestão. O tema foi o teletrabalho remoto institucional (TRI). “Nesta reunião, o banco acolheu as nossas pautas, que é aumentar o público que pode acessar o teletrabalho e as áreas habilitadas, com estrutura para que o funcionário possa fazer realizar suas atividades de casa. O BB também se comprometeu a, nos próximos dias, marcar uma nova data para apresentar avanços nesse sentido”, explicou Fernanda Lopes, representante da Contraf-CUT na CEBB.

Na mesa anterior sobre o tema, em novembro de 2021, os porta-vozes do banco afirmaram que, até aquele momento, somente 9.849 funcionários estavam exercendo a modalidade do trabalho remoto. No encontro desta segunda, o BB informou que, atualmente, cerca de 14 mil funcionários estão com acordos assinados para exercer o teletrabalho. Para as entidades sindicais, ainda há como ampliar, significativamente, a implementação do home office, pois há muitas áreas em que é possível trabalhar de casa. Entre elas, escritórios, Centrais de Relacionamento (CRBB), atendimento ao cliente (SAC) e cargos de gerência.

Pelas regras vigentes, o TRI pode ser exercido em apenas dois dias por semana, ou seja, menos de 50% dos dias úteis, o que impede o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo Acordo Coletivo de Trabalho. Além disso, cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

“Nessa primeira mesa de negociação com a nova gestão do BB, já sentimos diferenças no trato com nossas questões. Avançamos na questão do TRI e já começaram novos estudos para avançar mais de acordo com as reivindicações que levamos”, afirmou Rogério Tavares, diretor do Sindicato e representante de Minas Gerais nas negociações com o banco. O próximo passo indicado pelo banco será a apresentação de um plano para consolidar as reivindicações, que será encaminhado ao Conselho Diretor (CD) para aprovação.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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