Impactos financeiros ainda são entraves para fim da função por minuto na CAIXA

Impactos financeiros ainda são entraves para fim da função por minuto na CAIXA

Representantes da CAIXA e dos empregados se reuniram, nesta quinta-feira, 18, para tratar de questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. O banco está analisando o fim da designação das funções por minuto, um dos pontos fundamentais do debate.

“A reunião foi boa. O banco tem se mostrado mais aberto ao debate e já atendeu algumas das demandas que colocamos, como o acesso direto das estações financeiras à intranet e o ajuste dos gaveteiros de numerários. Além disso, o banco está analisando o fim da função por minuto, mas disse que depende de uma reorganização da gestão, pois a medida gera impactos financeiros”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Gaveta de numerários - Um dos pontos cobrados em reuniões anteriores foi sobre as gavetas de numerários, que “engolem” cédulas e causam diferença de caixa. O banco afirmou que o problema será resolvido, com ajuste em unidades-piloto, e que os representantes dos empregados poderão participar indicando quais serão estas unidades.

Com relação aos caixas, outra reclamação foi sobre os scanners que substituíram os leitores de código de barras. Muitas vezes, eles não funcionam e os caixas acabam tendo que digitar o código de barras. O banco disse que a substituição foi feita atendendo demanda de gestores e que os equipamentos foram instalados há menos de dois anos.

Tesoureiros - O banco também foi questionando sobre uma possível redução da jornada de tesoureiros, de oito para seis horas, com orientação para que não sejam autorizadas horas-extras para estes profissionais. A CAIXA disse que não existe orientação neste sentido e que é preciso analisar casos específicos.

Avaliadores de penhor - O banco já implementou algumas das demandas dos avaliadores de penhor, como a habilitação, nos próximos dias, do SISAG para autenticar guias de penhor de valores superiores a 10 mil reais. A demanda foi apresentada na reunião passada, junto a outras que o movimento sindical espera que sejam atendidas. Uma reunião técnica específica tratará dos problemas de sistemas utilizados pelos avaliadores de penhor.

Mudança de mobiliário - A reunião também tratou da adaptação de agências para pessoas com deficiência (PCDs). O banco informou que serão aplicados R$ 115 milhões para mudança de mobiliário de 500 a 600 agências e que a adaptação levará em conta a exigência de legislações municipais. Serão mesas e cadeiras autorreguláveis, para que o próprio colega regule da forma como ficar melhor para ele. Não foram considerados apoio para os pés.

Outras demandas – Outras reivindicações são aprimorar a ata das reuniões e a realização das reuniões do GT com mais frequência. Foi solicitado, ainda, o resgate das atribuições previstas no RH183 e que o banco compare com o que os empregados vêm fazendo na prática, para que não executem tarefas que não sejam de suas responsabilidades.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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