Sindicato cobra mais agências, bancários, segurança e respeito do Santander em Dia Nacional de Luta

06/06/2023

Santander
Sindicato cobra mais agências, bancários, segurança e respeito do Santander em Dia Nacional de Luta

Bancárias e bancários realizam, nesta terça-feira, 6, um Dia Nacional de Luta contra o fechamento de agências, a falta de funcionários e de segurança no Santander. O Sindicato promoveu um ato em frente à agência Vilarinho - Venda Nova, em Belo Horizonte, para dialogar com a categoria e a população, denunciando o descaso do banco. Um tuitaço com a hashtag #SeLigaSantander às 13h também integra a programação.

Só em 2022, o Santander fechou 286 agências e 118 postos de atendimento no Brasil. Com a implantação de um novo formato de atendimento, sem caixa e sem gerente operacional, o banco tem gerado sobrecarga de trabalho nas poucas agências que restam, prejudicando também o atendimento à população. São mais filas e mais tempo de espera para quem precisa dos serviços do Santander.

“Chega! Exigimos que o Santander respeite bancárias, bancários e clientes. É inaceitável que o banco obtenha lucros exorbitantes e trate dessa forma os brasileiros. O lucro não pode estar acima da vida das pessoas. A sobrecarga, o adoecimento e a falta de segurança nas unidades de trabalho mostram a falta de responsabilidade social do Santander”, afirmou Wagner dos Santos, funcionário do banco e diretor do Sindicato.

Sempre pensando no lucro acima de tudo, o banco cobra caro dos clientes. Nos últimos doze meses até março de 2022, o Santander lucrou R$ 4,7 bilhões apenas com tarifas e pacotes de serviços. Ao mesmo tempo, empurra as pessoas para o atendimento digital. Isso mesmo: o Santander cobra caro para que o cliente se auto atenda.

A terceirização também tem sido uma prática desumana do banco, que retira direitos dos trabalhadores e reduz salários de quem está adoecendo para cumprir metas cada vez mais inatingíveis. Outro problema é a falta de segurança, pois o Santander vem retirando vigilantes de várias unidades, alegando que não há movimentação de dinheiro.

 

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