Bancários definem resoluções de luta pela democracia

07/08/2023

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Bancários definem resoluções de luta pela democracia

A 25ª Conferência Nacional d@s Bancári@s se encerrou neste domingo, 6, com bancárias e bancários mostrando a necessidade de ampliar a mobilização da luta por reforma tributária com distribuição de renda, regulamentação das plataformas digitais, melhorar as condições de trabalho e saúde, defender os bancos públicos e consolidar a democracia. No total, as plenárias contaram com 636 delegados representantes da categoria de todo o país e 98 convidados.

“Tivemos excelentes debates nestes três dias de Conferência e tiramos resoluções sobre os principais temas de ação dos trabalhadores do ramo financeiro. Elas vão orientar o posicionamento do Comando Nacional e das entidades sindicais do nosso campo na luta pela manutenção de nossos direitos e novas conquistas”, disse a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Mas, além da Conferência Nacional, Juvandia ressaltou o processo de debate realizado. “É um dos processos mais democráticos e bem organizados do Brasil, que acontece desde as bases, passa pelas conferências locais e regionais, até chegar ao âmbito nacional”, disse. “É um debate muito rico, mas também fazemos uma consulta à base, para que a categoria bancária possa opinar sobre os temas mais importantes para nossa luta. E esse processo é valorizado pelo Comando, como parte de formação e mobilização”, completou.

Resoluções - Foram aprovadas seis resoluções ao final da Conferência: uma por uma reforma tributária progressiva, que promova a distribuição de renda; outra sobre a organização do ramo financeiro; pela regulamentação das plataformas digitais; pela defesa da democracia sempre; pelo fortalecimento dos Comitês de Luta e das Brigadas Digitais; e pela campanha Menos metas, mais saúde”, contra o assédio e a gestão por meio de metas abusivas.

Moções e propostas - Também foram aprovadas propostas encaminhadas pelas conferências regionais e nove moções em apoio as deputadas vítimas de violência política e assédio de gênero; de repúdio ao Banco do Amazonas (Basa) pela demissão em massa do Quadro de Apoio; em defesa da CAIXA; em repúdio ao genocídio da população negra e a violência seletiva da Polícia Militar; em repúdio ao “Agiliza” nas salas de autoatendimento da CAIXA; em apoio à proposta de retorno do Vale-Cultura; em repúdio contra as ações e práticas antissindicais do banco Santander; em apoio à campanha “Por uma CAIXA Sem Retrocessos e 100% Pública”; e em apoio de pela isenção da mensalidade sindical no IR.

Veja mais detalhes no site da Contraf-CUT.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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