O Sindicato dos Bancários de BH e Região enviou ofício ao Banco Mercantil, nesta sexta-feira, 15 de dezembro, cobrando posicionamento da instituição sobre a retirada dos vigilantes armados nos Postos de Atendimento Avançado (PAAs) de Itaúna e Pará de Minas, substituindo-os por controladores de acesso.
O Sindicato cobra o cumprimento do acordo firmado junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (Ministério do Trabalho), em 13 de abril de 2017, em que o Mercantil se comprometeu a manter, ao menos, um vigilante armado em todos os PAAs da base territorial do Sindicato, além de demais itens de segurança, como câmeras de vigilância e portas giratórias com detector de metais.
Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil, diretor do Sindicato e Coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COEBMB), a segurança armada nos PAAs é primordial, pois assegura segurança e mais tranquilidade nas transações bancárias dos usuários, em sua maioria pessoas idosas e beneficiárias do INSS. "Além do mais, a Lei Nacional de Segurança Bancária obriga, para o funcionamento de um estabelecimento financeiro, a existência de um sistema com vigilantes bem preparados, protegidos e armados, e câmeras de monitoramento, além de mais um item a critério das instituições, como a porta giratória, definida em acordo com a categoria", explicou.
Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, criticou a ganância por lucros cada vez mais estratosféricos, se sobrepondo ao respeito à integridade das pessoas. "Esperamos que a segurança bancária não seja tratada apenas como custo pelo Mercantil, mas sim como medida que preserva a vida de trabalhadores e clientes", destacou.
