O Sindicato realizou hoje, dia 11 de janeiro, um ato reivindicando mais segurança nas agências do Bradesco. A mobilização aconteceu em frente à Agência 1203 (Floresta), onde funcionárias e funcionários foram, recentemente, agredidos verbal e fisicamente por uma cliente.
Casos como este têm sido recorrentes nas unidades de negócios do banco, que não possuem porta-giratória, nem vigilantes. Em novembro de 2023, o Sindicato já havia se mobilizado por mais segurança nessas unidades, promovendo um ato em frente à Agência 1463, no Centro de Betim, e paralisando as atividades da Agência 6715 (Praça da Cacimba), também em Betim, onde trabalhadoras e trabalhadores haviam sofrido agressões físicas e ameaças.
A recorrência destes casos demonstra que a diminuição dos equipamentos de segurança, como a retirada das portas-giratórias, coloca em risco funcionárias, funcionários e clientes do banco, que ficam expostos a insultos, intimidações e agressões. Por isso, o Sindicato cobra, mais uma vez, que o banco tenha ações efetivas para resolução do problema.
Giovanni Alexandrino, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato, afirmou que “estaremos sempre nas portas das agências e nas ruas para cobrar soluções definitivas para segurança nas unidades de negócios. A vida vale mais que o lucro”.
Além disso, a entidade também se manifestou contra o projeto de Lei 434/2023, do deputado estadual Charles Santos (Republicanos), que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e desobriga os bancos de instalarem equipamentos de segurança em unidades sem guarda de dinheiro, como é o caso das unidades de negócios.
“Vamos cobrar do banco quantas vezes for preciso. Queremos de volta todos os mecanismos de segurança, para proteger a vida de clientes e especialmente de trabalhadoras e trabalhadores bancários”, afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
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