Celebrado desde 1975, o Dia Internacional da Mulher foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de promover maior mobilização para a conquista de direitos e para propor soluções às violências e discriminações sofridas pelas mulheres. Mas a história de luta feminina começa muito antes disso. Desde o início do século XX, trabalhadoras fabris já reivindicavam igualdade salarial e condições dignas de trabalho, pautas que ainda são urgentes na sociedade atual.
Com o objetivo de ampliar o debate e a mobilização sobre as reivindicações das mulheres, durante todo o mês de março, ocorrem ações governamentais e de outras entidades para tratar do tema, inclusive no movimento sindical bancário, que luta por melhores condições de trabalho para as bancárias. Durante a Campanha Nacional dos Bancários, por exemplo, os sindicatos se mobilizam para que as trabalhadoras tenham seus direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Mulheres no mercado de trabalho
Apesar de ser uma pauta antiga, apenas no ano passado a lei da igualdade salarial (14.611/23) foi sancionada no Brasil, determinando a igual remuneração entre homens e mulheres que desempenham a mesma função. A regulamentação marca um grande avanço na legislação brasileira quanto aos direitos das mulheres no mercado de trabalho.
Entretanto, apesar dos avanços, as mulheres ainda são minoria nos cargos mais altos das organizações. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Insper, no Panorama Mulheres de 2023, demonstrou que elas ocupavam apenas 17% das posições de alta liderança no país. Por isso, a igualdade de gênero no mercado de trabalho deve ser uma prioridade para o governo e as organizações.
Violência contra as mulheres e Projeto Basta
Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica, segundo informações da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada pelo Instituto DataSenado em 2023. Os números são alarmantes e demonstram a urgência de inciativas de combate a esse tipo de violência.
Com o objetivo de prestar acolhimento e orientação a bancárias vítimas de violência doméstica e familiar, em 2022, o Sindicato lançou o "Projeto Basta!", em parceria com a Faculdade Promove-Kennedy e a Faculdade Nova. A iniciativa conta com assessoria jurídica para orientar bancárias acerca da procura de canais e serviços públicos, bem como sobre questões como guarda dos filhos e outras possíveis dúvidas.
Para serem atendidas, as bancárias podem entrar em contato com o Sindicato pelo telefone (31) 3279-7800 e falar com o Departamento Jurídico ou utilizar o serviço Fale Conosco: clique aqui para acessar ou envie e-mail para fale_conosco@bancariosbh.org.br
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com JusBrasil
