Cartilhas de combate à violência de gênero consolidam mais um passo na luta de bancárias contra assédio

26/03/2024

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Cartilhas de combate à violência de gênero consolidam mais um passo na luta de bancárias contra assédio

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram, nesta segunda-feira, 25, em São Paulo, para o lançamento de duas cartilhas de combate à violência de gênero: “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”. O presidente do Sindicato, Ramon Peres, integra o Comando e participou do evento.

Os materiais fazem parte do Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à Violência Contra a Mulher, de conscientização e combate à violência de gênero, lançado em 2023 e conquista das bancárias, na luta contra o assédio no ambiente de trabalho e na sociedade.

“Estamos muito felizes hoje, com o lançamento dessas publicações, que são o fruto de um trabalho de mais de 20 anos, marcado a partir da instauração da mesa de Igualdade de Oportunidades, uma demanda dos trabalhadores nas mesas de negociação com os bancos”, observou Fernanda Lopes, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

Leia a matéria completa no site da Contraf-CUT.

Sobre as publicações

A publicação “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” foi desenvolvida pelo Instituto Maria da Penha (IMP) e Virtus – Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos. Enquanto a cartilha “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”, escrita por Viviana Santiago, foi desenvolvida pelas organizações Papo de Homem e Instituto PDH.

Veja a seguir, as principais conquistas das bancárias na CCT da categoria:

  • 2000: inclusão do tema igualdade de oportunidade nas mesas de negociação
  • 2009: licença-maternidade de 180 dias e extensão de direitos aos casais homoafetivos
  • 2010: inclusão da cláusula que criou o programa de combate ao assédio moral
  • 2016: licença-paternidade de 20 dias
  • 2020: programa de prevenção à violência contra a mulher bancária, no âmbito doméstico e familiar, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar
  • 2022: cláusula que criou o programa de combate ao assédio sexual

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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