Saúde é tema da quinta mesa de negociação com o Banco do Brasil nesta sexta-feira, 26

26/07/2024

Banco do Brasil
Saúde é tema da quinta mesa de negociação com o Banco do Brasil nesta sexta-feira, 26

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, realizada nesta sexta-feira, 26, em São Paulo. O Secretário-Geral do Sindicato, Rogério Tavares, participou da mesa de negociação como representante de Minas Gerais na Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB).

O banco apresentou o Programa Saúde Mental, ancorado em cinco pilares, com diferentes ações e níveis de prevenção, para tratar o funcionário de forma integral. A ideia é abordar a saúde mental sob diversos aspectos, desde a tríade "atividade física + alimentação saudável + consciência plena" até consultorias especializadas em ergonomia, apoio psicológico e ações exclusivas para capacitar lideranças sobre o tema. Segundo representantes do BB, já foram mais de 40 mil atendimentos de apoio complementar a funcionários em seus tratamentos psicoterapêuticos, pela plataforma on-line.

A CEBB pediu atenção às avaliações ergonômicas nos escritórios digitais, pois as metas combinadas a ferramentas virtuais de atendimento pode trazer riscos relacionados ao adoecimento.

“No tema isonomia, reivindicamos que todos os funcionários tenham direito à Cassi na aposentadoria, com garantia de contribuição patronal, o que não ocorre para funcionários que ingressaram no banco depois de 2018", afirmou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Dentro da pauta de condições de trabalho, temos também a questão da pressão pelo cumprimento de metas, que tem gerado aumento considerável nos problemas de adoecimento mental na categoria. Devido à grande importância do tema, decidimos por realizar uma mesa específica na próxima reunião, que ocorrerá em 7 de agosto”, explicou Rogério Tavares, Secretário-Geral do Sindicato e representante de Minas Gerais na CEBB.

Auxílio-doença

Outra reivindicação do funcionalismo é que, em caso de concessão de auxílio-doença previdenciário ou acidentário pela Previdência Social, seja assegurada ao funcionário complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida, como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse, até a cessação do auxílio.

“No momento de afastamento por doença, os funcionários já enfrentam uma série de dificuldades e a preocupação com a manutenção das verbas salariais em muitos casos pode agravar a situação”, explicou Fernanda Lopes.

Durante a reunião, o banco anunciou a ampliação de dependentes para herdeiros, inventariantes e dependentes cadastrados na Previdência Social e no auxílio funeral.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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