Dia Mundial de Luta contra a Aids: informação é instrumento contra o HIV e o preconceito

No dia 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o 1º de dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A iniciativa se deu cinco anos após a descoberta do HIV. Décadas depois, ainda não há cura para o HIV, mas os avanços da medicina e as conquistas do SUS auxiliam neste combate, desde a prevenção até o tratamento adequado.

O Sindicato, desde os anos 1990, atua em projetos de conscientização sobre a infecção pelo HIV. Enfrentando o tabu à época, a entidade lançou o Carnaval Sem Aids e o Bloco do Pirulito, em 1994, para levar informação de forma lúdica à população. Desde então, já foram 31 edições de sucesso e a 32ª já está marcada para ocorrer no carnaval de 2025.

A informação é um importante instrumento da sociedade contra a Aids e o preconceito! Saiba mais abaixo.

Prevenção combinada

A melhor técnica de evitar a Aids/HIV é o uso simultâneo de diferentes abordagens. Entre elas, estão o uso de preservativos, o não compartilhamento de equipamentos para o uso de drogas, Profilaxia Pós-Exposição (PEP), Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), conscientização, acolhimento e aconselhamento.

A PEP é uma medida de urgência que deve ser usada em até 72h após situação de risco à infecção pelo HIV, como violência sexual ou relação desprotegida. Já a PrEP consiste na tomada de comprimidos, antes da relação sexual, que preparam o organismo para enfrentar um possível contato com o HIV.

Não fique no escuro: faça o teste

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue e testes rápidos (resultado em até 30 minutos) estão disponíveis, gratuitamente, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). O SUS também fornece autotestes para serem realizados quando e onde você quiser.

Tratar é viver bem!

O diagnóstico positivo não é o fim do mundo. Todas as pessoas com HIV no Brasil recebem tratamento gratuito pelo SUS e podem ter muita qualidade de vida seguindo as orientações médicas.

Indetectável = instransmissível - Além de viver com bem-estar, pessoas em tratamento e com carga viral indetectável, há pelo menos seis meses, não transmitem o vírus nas relações sexuais. Ou seja, a terapia antirretroviral é também uma estratégia preventiva para interromper a cadeia de transmissão.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde. https://www.gov.br/aids/pt-br

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Ministério da Saúde e UNAIDS Brasil