Mais uma decisão unilateral e injustificada do Banco Inter pegou funcionárias e funcionários de surpresa. Desta vez, o Sindicato recebeu denúncias de que o banco está alterando a escala de trabalho e retirando a opção de trabalho remoto (home office), obrigando que todos retornem ao modelo 100% presencial no prédio sede em Belo Horizonte.
Além de esta postura ir contra a ideia de modernidade e digitalização que é divulgada pelo banco, bancárias e bancários já enfrentam problemas com as mudanças. Com a imposição do trabalho 100% presencial, já são relatados transtornos por falta de estrutura física para comportar a circulação de tantas pessoas.
Entre as questões denunciadas, estão banheiros superlotados, assim como o Inter Café e os elevadores. Isto sem contar com a insatisfação de funcionárias e funcionários que podem realizar seus trabalhos remotamente e, agora, por imposição arbitrária do banco, têm que comparecer à sede todos os dias.
“O Sindicato tem cobrado dos bancos, inclusive na Campanha Nacional, a flexibilização dos regimes de trabalho para aqueles trabalhadores que podem desempenhar suas funções de casa. Existem pesquisas que mostram que o home office, seja integral ou parcial, pode trazer benefícios como redução do estresse e aumento na produtividade, evitando períodos de desgaste com deslocamentos diários por exemplo. Por isso, queremos que o Inter reavalie sua decisão”, explicou Liliam Diniz, funcionária do Inter e diretora do Sindicato.
