Chega de desrespeito! Sindicato paralisa atividades no Itaú contra o corte do auxílio-educação
06/02/2025
Notícias
A mobilização contra o ataque do Itaú a funcionárias e funcionários segue forte. Nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, o Sindicato paralisou as atividades de 17 agências do banco na base de BH e região para exigir o pagamento do auxílio-educação, após o banco cortar este direito em retaliação à não assinatura, pelo Sindicato, de um acordo que trazia prejuízos à categoria.
Os atos e paralisações ocorrem nas bases da Fetrafi-MG e também de sindicatos filiados à Fetec Paraná e à Fetec Centro Norte. Estas entidades estão unidas contra o desrespeito e cobram que o Itaú volte à mesa de negociação para tratar do auxílio-educação, além de temas como o teletrabalho e ponto eletrônico, regulamentados em acordos específicos assinados em anos anteriores.
“O banco não pode usar a educação como uma chantagem. Isso é cruel e um jogo baixo, que afeta a formação e a vida de muitos bancários e bancárias. O direito ao auxílio-educação é uma conquista dos funcionários e, há muitos anos, é contemplado por meio de um acordo específico. Não aceitaremos que seja usado como moeda de troca para o Sindicato compactuar com medidas que desrespeitam os trabalhadores”, destacou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
Armadilha no acordo
Até 2024, os sindicatos e o Itaú assinavam acordos específicos para regulamentar cada tema, como teletrabalho e bolsa auxílio-educação. Já o banco de horas era regulamentado por acordo individual sem participação do Sindicato. No entanto, em dezembro do ano passado, o Itaú tentou impor um ACT que unificava todas estas questões, incluindo propostas ruins como a validação de jornada.
O Sindicato, assim como todas as entidades da base da Fetrafi-MG e de outras regiões no Brasil, se recusou a chancelar o desrespeito à jornada de trabalho que vem ocorrendo do banco. Agora, o Itaú não quer pagar o auxílio-educação a bancárias e bancários destas bases.
No dia 3 de fevereiro, Fetrafi-MG, Fetec-PR e Fetec-CN enviaram ofício conjunto ao banco cobrando novas negociações, reforçando que elas representam "um dos pilares mais sólidos e eficazes para a harmonização das relações de trabalho, assegurando direitos que atendam às necessidades de todos os envolvidos". Saiba mais aqui.
Chega de abusos, Itaú!