CUT e demais centrais entregam ao Presidente Lula a pauta da classe trabalhadora

30/04/2025

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CUT e demais centrais entregam ao Presidente Lula a pauta da classe trabalhadora

Na tarde desta terça-feira, 29, a CUT e demais centrais sindicais entregaram a pauta da classe trabalhadora ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento traz, entre outras reivindicações urgentes, quatro que se destacam: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da escala 6 x 1, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos. Leia a íntegra da pauta aqui.

Além dos presidentes das centrais sindicais, estiveram presentes o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da presidência da República, Gleisi Hoffman. Além do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Marcha deixa sentimento de garra para enfrentar o futuro

Durante a marcha, foi destacada a necessidade de a classe trabalhadora estar sempre alerta e preparada para enfrentar os constantes ataques da extrema direita à democracia e aos direitos sociais e trabalhistas. O presidente nacional da CUT, Sergio Nobre, lembrou que os direitos dos trabalhadores passam pelas próximas eleições e que, por isso, a manifestação de hoje foi decisiva para enterrar a direita em 2026. “Precisamos reeleger o nosso presidente Lula, que é o grande pai da classe trabalhadora no Brasil, aquele que ensinou a todos nós o caminho da luta para chegarmos até aqui”, afirmou.

“A gente sabe que nenhum direito que a classe trabalhadora tem caiu do céu ou foi benefício dado por alguém, foi com muita mobilização e com muita luta”, reforçou Sergio Nobre ao lembrar que a direita e a extrema direita foram responsáveis pela reforma trabalhista em 2017, que retirou mais de 100 direitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo a pejotização e a terceirização sem fim.

A defesa da pauta dos trabalhadores passa também pelo plebiscito popular, que levará à população brasileira três importantes temas para que respondam sim ou não: a redução de jornada de trabalho sem a redução de salário, o fim da escala 6x1 e a justiça tributária, com a isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais e aumento da cobrança para quem ganha acima de 50 mil. Saiba mais aqui. 

A presença feminina na luta pela redução da jornada sem redução salarial e o fim da escala 6 X 1 foi elogiada pela secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, Amanda Corcino. “As longas jornadas são cruéis em especial às mulheres trabalhadoras, porque nós temos uma jornada de trabalho muito maior, mais exaustiva, nós temos a jornada do trabalho remunerado, mas também temos a jornada que é das atividades de cuidar, das atividades domésticas, então para nós mulheres vai ser um ganho muito grande, que a gente consiga reduzir essa jornada, para que possamos ter mais tempo para nos dedicar aos nossos cuidados, a nossa militância e a gente trazer mais mulheres para a política”, disse.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com CUT

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