Sindicato e BDMG voltam a negociar PPR e Controle de Jornada de Trabalho

05/05/2025

BDMG
Sindicato e BDMG voltam a negociar PPR e Controle de Jornada de Trabalho

Nesta segunda-feira, 5, o Sindicato voltou a se reunir com o BDMG para discutir o Programa de Participação nos Resultados (PPR) e o Controle de Jornada de Trabalho das funcionárias e funcionários do banco.

O BDMG foi representado pelo vice-presidente, Antônio Claret, pela superintendente de Gestão de Pessoas, Virginia Salime, pelo gerente de Relações Trabalhistas, Francisco Ferreira, pela superintendente de Planejamento, Cinthia Bechelaine, e pela superintendente Jurídica, Ana Rosa Garzon. Já os empregados foram representados pelo presidente do Sindicato, Ramon Peres, pelos diretores Camila Rocha e Kennedy Santos, por Flavia de Castro Mendes, presidente do COREP, e por Marcos Tadeu, membro da AFBDMG no COREP.

O banco garantiu que as funcionárias e funcionários não serão submetidos a metas abusivas, por isso, apresentou informações atualizadas do novo PPR para 2025. O BDMG também reiterou que o processo de distribuição das bonificações para analistas e técnicos será igualitário, evitando distorções de valores, onde foram criados pisos e tetos. Além disso, o banco evoluiu o limite de distribuição do PPR para 5% do lucro líquido ou lucro líquido recorrente (valerá o menor resultado).

A meta do banco para 2025 será de R$ 3,8 bilhões, já com projeção de uma nova meta para 2026, que dependerá dos desembolsos realizados ao longo do ano. Quanto aos habilitadores do programa, o 1º nível estabelece como critério um lucro líquido de R$ 146,6 milhões e ao atingir 95% desse valor, o programa já é habilitado. O 2º nível considera, além do montante de desembolso, a eficiência operacional, o índice de qualidade da carteira (ainda em definição) e o saldo médio da carteira de crédito. Para habilitação neste nível, é necessário atingir, no mínimo, 95% das metas individuais e um conjunto total de 100% da meta simples.

Controle de Jornada de Trabalho

Na discussão sobre alterações no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) referentes ao Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho, o banco apresentou propostas de marcações de ponto para melhorar seu controle. Foi informado que, no trabalho presencial, a marcação é realizada automaticamente quando o empregado passa pela catraca de entrada da instituição. Já para o regime híbrido (home office), o registro deverá ser efetuado por meio do sistema TOTVS. 

Entre as reivindicações do Sindicato está a solicitação de que, ao acessar o sistema do banco, a página de marcação de ponto seja automaticamente aberta, permitindo o registro imediato no banco de horas do funcionário.

Os representantes do banco farão os ajustes na proposta do novo ACT e enviarão ao Sindicato para análise jurídica e posterior assembleia.

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