Saúde Caixa: Sindicato visita unidades da CAIXA e dialoga com usuários do plano

20/05/2025

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Saúde Caixa: Sindicato visita unidades da CAIXA e dialoga com usuários do plano

O Sindicato visitou unidades da CAIXA em Belo Horizonte, nesta terça-feira, 20, para dialogar com as empregadas e empregados sobre a importância de defender o Saúde Caixa. Entidades sindicais de todo o Brasil se mobilizaram para promover o debate sobre temas cruciais à sustentabilidade do plano de saúde e para se posicionar contra qualquer proposta de reajuste ou adoção de cobrança por faixas etárias.

Bianca Lourenço, diretora do Sindicato, Eliana Brasil, diretora do Sindicato e da Contraf-CUT, Nery Gomes e Umberto Gil, diretores do Sindicato e da APCEF-MG, e Cardoso, vice-presidente da Fenae, participaram das visitas e dialogaram com a categoria acerca da importância da mobilização de todos e todas na luta por um plano de saúde de qualidade.

Em relatório anual apresentado pela CAIXA no início de 2025, o banco apontou a necessidade de um aumento de 22,86% nas mensalidades já para este ano. Porém, essa medida iria sobrecarregar ainda mais as empregadas e empregados. Por isso, é preciso buscar caminhos que sejam sustentáveis e não prejudiquem os usuários. O movimento sindical defende que a CAIXA faça um aporte financeiro para combater o déficit do Saúde Caixa. A exemplo do que já ocorreu com a Cassi (plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil), que recebeu o aporte de R$ 1 bilhão em 2020. 

"O Saúde Caixa é uma conquista histórica das empregadas e dos empregados. Por isso, defendemos que a CAIXA assuma sua responsabilidade com os trabalhadores e garanta os aportes necessários ao plano de saúde. A conversa de hoje com a categoria foi fundamental para reforçarmos a importância do Saúde Caixa para todos nós.", destacou Cardoso. 

Balde de água fria

O fim do teto de custeio da CAIXA com a saúde de suas empregadas e empregados tem sido uma reivindicação permanente do movimento sindical. No entanto, no dia 5 de maio, os trabalhadores foram negativamente surpreendidos pelo anúncio de mudanças no Estatuto Social da CAIXA, que sequer citavam a retirada do teto de custeio dos gastos com a saúde.

"A não retirada do teto do Saúde Caixa no Estatuto foi um banho água fria nos empregados. Precisamos retomar o 70x30, precisamos retirar o teto e, enfim, precisamos de um Saúde Caixa que atenda aos trabalhadores, fazendo jus ao alto custo que já é bancado atualmente pelos empregados da CAIXA", afirmou Nery Gomes, diretor do Sindicato e da APCEF/MG.

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