Bancárias e bancários de todo o país estão mobilizados, nesta terça-feira, 17, para defender o Saúde Caixa, conquista importante dos empregados do banco público. Marcando a data, Sindicato visitou unidades do banco, em Belo Horizonte, para conversar com os trabalhadores sobre as principais demandas, como reajuste zero nas mensalidades e melhorias na qualidade do plano.
O ato teve início retardando a abertura da Agência Século, na região central da capital mineira, e com a leitura de uma carta aberta, assinada pela Contraf-CUT, Fenae, Fenacef e centrais sindicais. O documento destaca que empregadas e empregados desempenham papel essencial para o país e precisam ser valorizados, especialmente quando se trata de saúde.
A categoria destaca, neste Dia Nacional de Luta, que o Saúde Caixa precisa manter-se sustentável, justo e solidário, com mais contribuição da CAIXA para isso. “Nos últimos anos, o peso das mensalidades vem penalizando os trabalhadores e pode inviabilizar a continuidade de muitos deles no plano. Por isso, cobramos reajuste zero e um Saúde Caixa mais justo para todos”, afirmou Cardoso, vice-presidente da Fenae.
“Não podemos aceitar mais um reajuste nas mensalidades, após o aumento que já ocorreu em 2024. O limite imposto pela própria CAIXA para os gastos com a saúde de empregadas e empregados, com um teto de 6,5% da folha de pagamento, impede que nosso Acordo Coletivo seja cumprido e que o banco arque com 70% do Saúde Caixa”, explicou Eliana Brasil, empregada da CAIXA e diretora do Sindicato e da Contraf-CUT.
Outros pontos apontados pelos empregados em relação ao plano de saúde incluem problemas com a rede credenciada, com a centralização do atendimento aos usuários e prestadores de serviço e a demora para solucionar questões pontuais, como o reembolso e pagamento a profissionais credenciados.
Live – Para saber mais sobre os debates que envolvem o Saúde Caixa, participe da live da Contraf-CUT nesta terça-feira, 17, a partir das 19h. A transmissão ao vivo será realizada pelo Youtube da Contraf-CUT (clique aqui).
