Estão abertas as inscrições para a Conferência Livre de Mulheres: A luta pela igualdade salarial no Ramo financeiro. O evento será realizado no dia 17 de julho, das 13h30 às 17h30, em formato híbrido: poderá ser acompanhado de forma virtual (pelo aplicativo Zoom) ou na sede da Contraf-CUT (Rua Líbero Badaró, 158, 1º andar - Centro Histórico da capital de São Paulo).
"A luta por equidade de remuneração, independentemente de gênero e raça, é uma pauta do movimento sindical do ramo financeiro. Porque em uma sociedade onde a média salarial de mulheres e negras continua inferior à média salarial de homens, ainda que atuem nas mesmas áreas e nos mesmos cargos, não é uma sociedade democrática", destaca a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.
Clique aqui para fazer a inscrição!
O que são as conferências livres
As conferências livres são uma das partes de uma agenda maior, formada ainda por conferências municipais e regionais, conferências estaduais e, por fim, a etapa nacional com a 5º Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que ocorrerá em Brasília, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro.
Fernanda Lopes explica que as conferências livres são espaços democráticos, para que a sociedade civil contribua com a formulação de políticas públicas que poderão ser, mais adiante, abraçadas pela 5º Conferência Nacional. Além de propostas para políticas públicas, as conferências livres, regionais e estaduais elegem delegadas que participarão do evento nacional e serão responsáveis por defender as pautas aprovadas em âmbito local.
Por que falar de igualdade salarial
No Brasil, as mulheres recebem, em média, 20,9% menos que os homens, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial e Igualdade, divulgado em abril deste ano pelos ministérios da Mulher e do trabalho e Emprego. No setor bancário, levantamento feito pelo Dieese, com base nos dados estatísticos de 2023 da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), revelam que as mulheres bancárias têm remuneração cerca de 19,1% inferior em relação à remuneração dos colegas bancários.
“Precisamos garantir, ainda, que a fiscalização dos órgãos responsáveis seja efetiva, com a participação do movimento sindical, e do envolvimento da sociedade civil para que a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres deixe de ser tolerável”, conclui Fernanda Lopes.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT