Empregados reivindicam reajuste zero para o Saúde Caixa

16/07/2025

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Empregados reivindicam reajuste zero para o Saúde Caixa

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA se reuniu com o banco, nesta terça-feira, 15, e apresentou as reivindicações dos trabalhadores a respeito do Saúde Caixa. Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa, fim do teto de gastos da CAIXA com a saúde dos empregados, manutenção dos princípios do plano, melhoria da rede credenciada e a extensão do direito de manutenção do plano pós-emprego para contratados após 2018 estão entre as pautas apresentadas.

“A CAIXA ressaltou que a reunião trataria exclusivamente sobre as questões relativas ao Saúde Caixa. Este é realmente o principal ponto de pauta de todo este ano e concordamos que é preciso haver mesas de negociação exclusiva sobre nosso plano de saúde”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco. “Mas ressaltamos a importância de haver mesas de negociação paralelas sobre diversos pontos que precisam ser solucionados com urgência, como boatos de reestruturação, a questão das agências digitais, problemas no acesso remoto (VPN), o programa SuperCaixa, questões envolvendo a vacinação contra a gripe, como a aceitação da vacina do SUS como requisito para o recebimento do Promoção por Mérito”, completou.

Avanço - A CAIXA concordou com um pleito histórico dos empregados que é o compartilhamento das redes de atendimento de planos de saúde de outras empresas estatais e está estudando a viabilidade para que isso aconteça o mais breve possível. “Esta é uma reivindicação que fazemos há bastante tempo e consideramos que é um avanço, pois pode contribuir para a melhoria da rede credenciada onde o atendimento do Saúde Caixa é precário”, avaliou o diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro.

Derruba o teto - A necessidade do fim do teto de gastos da CAIXA com a saúde de seu quadro de trabalho, fixado em 6,5% da folha de pagamentos aos empregados no Estatuto Social do banco, também foi ressaltada durante a reunião. O teto impede que o banco arque com os 70% dos custos do Saúde Caixa, como estabelecido no ACT específico do plano de saúde e permitido pela CGPAR 52.

Admitidos pós-2018 - Outra reivindicação é a extensão do direito ao Saúde Caixa depois da aposentadoria aos admitidos pós-2018. Os representantes dos trabalhadores destacaram a importância de que o plano de saúde seja o mesmo para todos os empregados, para evitar que sejam criadas duas categorias de empregados. 

Perenidade - A CEE lembrou que o plano é fruto de negociação coletiva e da luta dos trabalhadores. Então, é essencial que as três premissas do Saúde Caixa sejam seguidas, que são a solidariedade, o mutualismo e o pacto intergeracional, garantindo que quem contribuiu a vida inteira não precise pagar mensalidades mais caras quando chegar o momento de sua aposentadoria. 

A próxima reunião sobre Saúde Caixa vai ocorrer na primeira quinzena de agosto, no Rio de Janeiro, com indicativo dos dias 14 ou 15. O banco também aceitou realizar negociações paralelas para tratar dos demais assuntos pendentes. Também está agendada, para o dia 22 de julho, a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre "banco e bancário do futuro", que tratará de pontos ligados à carreira do pessoal da CAIXA.


Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

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