As negociações para renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa serão retomadas na manhã desta sexta-feira, 10. Para mobilizar as empregadas e empregados e pressionar o banco a apresentar uma nova proposta, será realizado mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa nesta quinta, 9.
“Na terça-feira ocorreram grandes manifestações em todo o país, inclusive com a paralisação das atividades na Matriz 2, em Brasília, que alertaram o banco quanto nossa mobilização e disponibilidade para lutarmos pelo reajuste zero nas mensalidades do nosso plano de saúde, bem como pelas demais reivindicações pela melhoria da qualidade da rede de atendimento e pela sustentabilidade do plano”, observou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA, Felipe Pacheco.
Nery Gomes, diretor do Sindicato e presidente da APCEF/MG, destacou que "a participação de cada empregada e empregado é fundamental para pressionarmos a CAIXA por uma proposta digna para nosso plano de saúde. A mobilização pode envolver o retardamento da abertura das unidades e a realização de debates sobre a negociação e as reivindicações que colocamos em mesa. Com muita união, mostraremos à CAIXA a nossa força e que quem sempre cuidou do Brasil merece ser cuidado".
Proposta
As negociações com a CAIXA foram suspensas nesta terça, após a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) rejeitar, em mesa, a proposta do banco, que previa aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%, reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672, além disso os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados teriam reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.
“Estamos abertos à negociação, mas não temos como apresentar uma proposta desta para nossos colegas. Vamos esperar uma nova proposta que valorize os trabalhadores”, disse Felipe Pacheco.
Veja o comparativo entre as propostas:
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT e Fenae