No sábado, 11, o Jornal Nacional (JN) publicou uma matéria relatando os prejuízos do fechamento de agências para a população. Foram apresentadas cidades paulistas que, em 2025, tiveram a única agência bancária encerrada, deixando os moradores sem alternativas de atendimento.
O problema também se estende para Minas Gerais e o Sindicato vem denunciando essa prática há anos. Em 2025, a entidade já realizou diversas mobilizações em defesa da manutenção das agências bancárias, alertando que o fechamento dessas unidades causa a demissão de bancárias e bancários, além de gerar diversos prejuízos para os municípios.
Em Matosinhos, por exemplo, o Itaú encerrou a única agência da cidade, que funcionava há 40 anos, obrigando os moradores a percorrer longas distâncias em busca de atendimento. Os encerramentos também incluem outros bancos, como Bradesco, Santander e até mesmo CAIXA e Banco do Brasil.
A matéria produzida pelo JN destacou que mais de 7 mil agências foram fechadas no Brasil nos últimos 10 anos, segundo dados do Banco Central. O número evidencia a estratégia dos bancos de reduzir custos e concentrar as transações no ambiente digital. Porém, muitas pessoas ainda dependem do atendimento presencial e os fechamentos têm feito com que clientes tenham que se deslocar dezenas de quilômetros para ter acesso a serviços bancários.
“Os bancos usam o aumento das transações digitais para justificar o fechamento de agências. No entanto, sabemos que nem todas as pessoas estão habituadas ao ambiente digital e preferem o atendimento presencial. Como essas pessoas ficam? Os bancos precisam assumir sua responsabilidade social, prestando atendimento de qualidade para a população, porém, isso não está acontecendo”, ressaltou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
