Episódio de violência em unidade bancária do RJ é amostra do que ocorre com o afrouxamento da segurança
28/11/2025
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Nesta semana, uma unidade do Itaú na cidade de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro, foi cenário de um episódio de violência. Uma cliente em surto e gritando destruiu parte do espaço, arremessou móveis e empurrou.
O local não contava com vigilantes, expondo bancários e outros clientes a riscos ainda maiores. De acordo com funcionárias e funcionários, mesmo acionando o sistema de segurança, a polícia só chegou quando a cliente já havia ido embora.
O Sindicato tem alertado sobre a irresponsabilidade dos bancos ao retirar equipamentos de segurança das unidades bancárias. Para ampliar ainda mais seus lucros, as instituições financeiras fazem lobby sobre parlamentares para o afrouxamento da legislação, deixando trabalhadores bancários e toda a população à mercê da violência.
“Foi o que, infelizmente, ocorreu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Mesmo com nossa mobilização para alertar deputadas, deputados e toda a sociedade, o projeto de lei 434 foi aprovado e desobrigou a instalação de portas giratórias, além de flexibilizar outras medidas de segurança”, explicou Mônica Brull, diretora do Sindicato que integra o Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
“Agora, como consequência direta da aprovação na Assembleia Legislativa, unidades bancárias em todo o estado de Minas estão mais vulneráveis a episódios como o de Campos dos Goytacazes. Ou a práticas ainda mais perigosas como o chamado ‘cangaço digital’, em que criminosos ameaçam funcionários bancários para que realizem operações digitais nos computadores das unidades sem vigilantes”, denunciou a dirigente.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Federa-RJ