Sindicato cobra, em ofício à CAIXA, esclarecimentos sobre o futuro do Saúde Caixa em BH e região

Sindicato cobra, em ofício à CAIXA, esclarecimentos sobre o futuro do Saúde Caixa em BH e região

Em ofício encaminhado à CAIXA, nesta terça-feira, 9 de dezembro, o Sindicato cobrou esclarecimentos formais “acerca da manutenção da condição de beneficiários do Saúde Caixa pelos empregados lotados em Belo Horizonte e região”. No documento, a entidade manifestou a preocupação dos trabalhadores em relação ao plano de saúde. Veja, aqui, na íntegra.

Tendo em vista que o acordo foi rejeitado na base da entidade e será assinado pela maior parte das entidades sindicais do país, já nesta quinta-feira, 11 de dezembro, há incertezas sobre o futuro. Após solicitação do Sindicato, o banco informou que não reabrirá as negociações com as entidades que rejeitaram a proposta.

A apreensão se deve ao fato de que a CAIXA poderia promover o “corte, suspensão ou qualquer forma de interrupção do Saúde Caixa” para usuárias e usuários de BH e região.

No ofício, o Sindicato solicitou que o banco informe de maneira clara, expressa e por escrito:

a) Se há intenção, estudo, determinação administrativa ou orientação interna para promover o corte, cancelamento, suspensão ou limitação do Saúde Caixa para empregados da base territorial de Belo Horizonte que não ratificaram o ACT;

b) Quais medidas estão sendo previstas pela empresa para garantir a continuidade da assistência à saúde desses empregados após 31/12/2025;

c) Em caso de eventual mudança, quais os critérios, fundamentos normativos e impactos previstos, incluindo eventuais prazos, formas de comunicação e orientações administrativas.

“Nas plenárias que realizamos, em 25 de novembro e 4 de dezembro, pudemos perceber a preocupação que atinge empregadas e empregados de nossa base. O Saúde Caixa é essencial para os trabalhadores e a possibilidade de cortes ameaça, inclusive, interromper tratamentos de saúde. Precisamos que a CAIXA explique, com clareza, o que realmente pode ocorrer após o fim da vigência do atual acordo”, destacou Ramon Peres, presidente do Sindicato.

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