Mais de 90 bancários, bancárias e terceirizados do Banco Inter foram sumariamente demitidos na manhã dessa terça-feira, 9 de maio. Os desligamentos em massa ocorreram, em sua maioria, nos setores de TI e Jurídico na sede do banco, localizada em Belo Horizonte. O Sindicato, em contato com a direção do Inter, cobrou o fim imediato do processo de demissões.
O diretor do Sindicato Marco Aurélio Alves, que participa das negociações com o Inter, explicou que as demissões em massa poderiam ser evitadas caso houvesse melhor planejamento estratégico. "O Inter lucrou R$ 24,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo do mesmo período do ano passado. Os profissionais desligados dos setores atingidos vestiram a camisa e foram responsáveis por esta recuperação e um aumento significativo do número de clientes, que já passam de 26 milhões. Mais uma vez, não foram reconhecidos pela empresa", ressaltou.
"Se houve qualquer tipo de reestruturação no Inter, esta deveria ser tratada de forma responsável e que não prejudicasse ainda mais os trabalhadores. Funcionárias e funcionários não podem pagar pelo erro da alta cúpula do banco", concluiu Marco Aurélio.
