Nesta quarta-feira, 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ é marcado por celebrações. Mas, a data é também uma ocasião para a reafirmação da luta e de reflexão sobre direitos, respeito à diversidade e o combate a toda forma de discriminação.
A LGBTfobia é a discriminação, aversão, ódio ou ato de agressão, pela crença preconceituosa de inferioridade das pessoas LGBTQIAPN+ em relação à chamada heteronormatividade, ou a forma de pensar que marginaliza os relacionamentos afetivos que não sejam heterossexuais. Ela foi responsável por 273 mortes no Brasi,l em 2022, segundo o Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+, pesquisa anual do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+.
As entidades ligadas à comunidade LGBTQIAPN+ orientam todos a denunciar qualquer crime por discriminação ou agressão contra vulneráveis. Um dos caminhos é o disque 100, do Governo Federal. Várias organizações também possuem canais de atendimento e orientação a vítimas de toda forma de violência, como o Grupo Gay da Bahia, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
Em Belo Horizonte, há um Centro de Referência LGBT que tem o objetivo de acolher e contribuir para a defesa e promoção de direitos desta população. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na rua Curitiba, 481, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (31) 3277-4128 ou 3277-4227.
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Rebelião de Stonewall Inn - O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, em 28 de junho, nasceu num ato de resistência à repressão em 1969 em Nova York. O bar Stonewall Inn, voltado à comunidade LGBTQIAPN+, passava por uma inspeção policial, na qual 13 pessoas foram detidas. Quando uma mulher foi agredida e pediu socorro, pessoas que circulavam pela região juntaram-se para defendê-la. A reação popular cresceu, e os policiais tiveram que se refugiar dentro do bar até a chegada de reforço das forças de segurança. As manifestações crescerem e são, hoje, consideradas o estopim da luta massiva por direitos civis da população LGBTQIAPN+.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT