Contraf-CUT afirma, em manifesto, que CAIXA não pode ser usada como moeda de troca
11/07/2023
Caixa Econômica Federal
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgou um manifesto, nesta segunda-feira, 10 de julho, em que defende a CAIXA e manifesta preocupação com as pressões do chamado "centrão" para ocupar a presidência do banco.
Veja na íntegra:
Manifesto
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reafirma sua posição histórica na defesa da Caixa Econômica Federal como um banco público e que, como tal, deve cumprir sua missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza, por meio da concessão de crédito com percentual justo para famílias e empresas dos mais variados setores, e por meio do financiamento em obras habitacionais e de infraestrutura, especialmente onde o Brasil sofre com os maiores gargalos: saneamento, energia e transporte.
É com preocupação que a Contraf-CUT assiste à pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa. A instituição não pode ser usada como moeda de troca, em interesses que nada têm a ver com as necessidades da população brasileira, que precisa de um banco público cada vez mais forte, indutor da economia e presente em todas as regiões do país.
Defendemos que a presidência da Caixa continue a ser ocupada por um profissional de carreira, conhecedor de sua estrutura, e que não se repita a gestão por assédio que ocorreu durante a gestão Pedro Guimarães. Assim como também entendemos que a entrega da gestão do banco para um homem significaria um grande retrocesso, em um país onde a participação feminina em cargos de liderança ainda está longe de refletir a justa igualdade de oportunidade que defendemos.
Contraf-CUT
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT