Nesta terça-feira, 27 de novembro, o Sindicato enviou ofício ao Banco Inter cobrando providências sobre a falta de segurança nos atendimentos presenciais aos clientes, que ocorrem de maneira precária e sem segurança no hall de entrada do edifício sede, colocando em risco a integridade física de bancários e clientes. O Sindicato reivindica que os atendimentos ocorram em local adequado, com porta giratória e detector de metais, além da presença de segurança armada conforme normas de segurança nas agências físicas.
Para Liliam Diniz, funcionária do Inter e diretora do Sindicato, a tomada de medidas de segurança é urgente e necessária. "Muitas vezes, os clientes chegam nervosos por não conseguirem resolver as demandas online e já nos deparamos com vários casos de ameaças aos funcionários. Os relatos de ansiedade e de medo dos trabalhadores do Banco Inter também são recorrentes e isso afeta sua saúde. Além do mais, o lucro do Inter permite que se garanta a segurança de todos, clientes e funcionários”, afirmou.
Denúncias de assédio moral
O Sindicato também cobrou investigação sobre qualquer denúncia de assédio moral e perseguição cometidos no banco. "O assédio é qualquer atitude que cause constrangimento psicológico ou danos físicos à pessoa. No ambiente de trabalho, ele pode ser de natureza moral, expondo as pessoas a situações humilhantes e constrangedores e de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades. Todos devem denunciar ao Sindicato quando se sentirem assediados”, destacou Marco Aurélio Alves, diretor do Sindicato que acompanha as negociações com o Inter.
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Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT
