Sindicato cobra melhorias no PCPR e respeito a funcionárias e funcionários do Banco Inter

Nesta quinta-feira, 13 de junho, o Sindicato se reuniu com a direção do Banco Inter para cobrar respostas dos ofícios enviados sobre demissões indevidas de bancários com problemas de saúde e sobre melhorias no Programa Complementar de Participação nos Resultados (PCPR) 2024. A entidade vem denunciando, há um bom tempo, práticas do banco que desrespeitam funcionárias e funcionários.

Demissões

O Sindicato já havia denunciado a demissão de uma trabalhadora com estabilidade provisória de emprego e também de uma funcionária acometida de doença grave.

No primeiro caso, o Inter se comprometeu a majorar as verbas rescisórias contidas no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), levando em consideração o prazo de estabilidade. Já no segundo, após pressão do Sindicato para o cancelamento da demissão e imediata reintegração da funcionária, o Inter se prontificou a realizar nova análise e dar resposta em tempo hábil.

PCPR 2024

O Sindicato cobrou, novamente, melhorias no programa de PCPR 2024 e que os esforços dos funcionários sejam devidamente recompensados. O esboço apresentado pelo Inter foi rejeitado em mesa pelo Sindicato, que solicitou uma nova redação com melhorias para todos os trabalhadores e trabalhadoras.

Liliam Diniz, funcionária do Banco Inter e diretora do Sindicato, destacou que o esboço de PCPR apresentado traz metas muito elevadas, o que pode gerar um ambiente de trabalho cada vez mais estressante, com cobranças excessivas e possível adoecimento de bancários. “A nossa categoria já é uma das que mais adoece, especialmente em relação à saúde mental, com quadros recorrentes de burnout e ansiedade. Por isso, não podemos aceitar metas inatingíveis e fora da realidade”, afirmou.

Para Marco Aurélio Alves, diretor do Sindicato que participa das negociações com o Inter, é importante que funcionárias e funcionários estejam com o Sindicato, como sócias e sócios, para mostrar ao Banco que estão organizados por melhores condições de trabalho. “Se associar ao Sindicato significa fortalecer nossa união e ter mais segurança, participação, reconhecimento e benefícios. Estamos mobilizados, permanentemente, para defender direitos individuais e coletivos da categoria bancária”, reforçou.