25 de julho: dia de celebrar a força e a luta das mulheres negras

25/07/2024

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25 de julho: dia de celebrar a força e a luta das mulheres negras

Um dia para gritar ao mundo a força das mulheres negras, indígenas e oriundas de comunidades tradicionais. 25 de julho é Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha. No Brasil, é o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma importantíssima liderança na luta contra a escravidão.

Relatório elaborado pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), divulgado em setembro passado, mostra um Brasil de maioria negra: 119,75 milhões de brasileiros e brasileiras ou 56% da população total. As mulheres negras são 60,6 milhões, 28% da população total.

De acordo com a Associação de Mulheres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. A parcela da população mundial que mais sofre com a pobreza, a desigualdade e a violência. Além disso, de acordo a ONU, dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 14 ficam na América Latina e no Caribe.

“Daí a importância dessa data”, ressaltou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. “Em 1992, um grupo decidiu que era preciso se organizar para denunciar a exclusão que atinge essa gigantesca parcela da população em todo o mundo. Assim foi realizado o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana. De lá para cá, no dia 25 de julho, eventos em diversos países discutem os problemas que atingem essas mulheres e formas de atacar essa desigualdade e injustiça social. Uma ação fundamental da qual a Contraf-CUT se orgulha em fazer parte.”

O diretor de Políticas Sociais do Sindicato, Sebastião Maria (Tiãozinho), destacou o compromisso da entidade no combate ao racismo e à discriminação. “Nesse 25 de julho, celebramos as conquistas que tivemos até aqui, a força das mulheres negras de nosso país e continente, assim como reafirmamos o papel social do Sindicato, de estar junto aos movimentos sociais nesta luta emancipatória”, afirmou.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT e CUT

 

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