Plenária do Sindicato discute metas, adoecimento e negociações específicas da Campanha Nacional

29/07/2024

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Plenária do Sindicato discute metas, adoecimento e negociações específicas da Campanha Nacional

O Sindicato promoveu mais uma Plenária Virtual, nesta segunda-feira, 29 de julho, para debater com a categoria sobre as últimas negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a CAIXA e o Banco do Brasil. Em pauta, estiveram questões ligadas às metas, condições de trabalho e saúde. Veja o vídeo na íntegra abaixo.

O presidente do Sindicato, Ramon Peres, que integra o Comando Nacional dos Bancários e participa das mesas, destacou que os bancos seguem negando a realidade de adoecimento causado pela gestão. “Nós cobramos o fim das metas bancárias que são cruéis, abusivas e doentias. E isto ocorre em todos os bancos”, explicou.

Ramon relatou que, na mesa do dia 25 de julho, o Comando apresentou dados do adoecimento, que atingiu cerca de 80% dos participantes de pesquisa realizada com a Universidade de Brasília (UnB). “Apresentamos argumentos embasados no que bancários nos denunciam e, também, em artigos científicos que mostram que cobranças abusivas adoecem as pessoas. Porém, os bancos trataram nossas demandas com desrespeito. A Fenaban negou as evidências e afirmou não haver comprovação científica que relacione o adoecimento ao trabalho bancário. É muita irresponsabilidade”, afirmou.

CAIXA

A diretora do Sindicato e da Contraf-CUT, Eliana Brasil, que integra a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA, falou sobre a mesa específica realizada no dia 26 de julho. O tema foi saúde e absenteísmo e o banco trouxe números sobre afastamentos e reconheceu o quadro de adoecimento. A CAIXA se comprometeu a retirar o caráter punitivo dos feedbacks e disse, em mesa, que custos com adoecimento relacionado ao trabalho serão arcados pelo banco.

Sobre o Saúde Caixa, a CEE cobrou melhorias, mais pontos de atendimento, a instalação de grupo específico para tratar do tema e a retirada do teto de custeio de 6,5% da folha de pagamentos. O banco aceitou retomar o grupo de trabalho, que já tem reunião marcada para esta quarta-feira, 31. Foi reivindicada, ainda, a instalação de um grupo para discutir a Funcef e empregadas e empregados entregaram ao banco propostas para os equacionamentos.

Banco do Brasil

O Secretário-Geral do Sindicato, Rogério Tavares, explicou que não houve “negacionismo” e que há avanços nas negociações nesta nova gestão. Na mesa do dia 26, o foco foi a questão da saúde e as metas ficaram para a próxima reunião, em 7 de agosto. Entre as reivindicações apresentadas, o aumento da contribuição patronal na Cassi, manutenção do plano de saúde na aposentadoria para contratados a partir de 2018 e atualização da tabela PIP, para a qual só falta a homologação da Previc.

Segundo Rogério, o Banco falou sobre programas que já existem em relação à saúde mental. A Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) cobrou cuidado com a ergonomia nos escritórios digitais e também no home office, com o fornecimento de cadeiras para o trabalho remoto. Outras cobranças foram abono de um dia para realização de exames, abono para acompanhamento de filhos com doenças crônicas, abertura de atendimento da Cassi (CliniCassi) nos prédios do BB, contratação de assistentes sociais em todas as Gepes e melhorias em relação aos dependentes no auxílio-funeral, para incluir pais e inventariantes.

Veja, abaixo, a plenária na íntegra:

 

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