Funcionários debatem cláusulas econômicas do Acordo Coletivo com o Banco do Brasil

08/08/2024

Banco do Brasil
Funcionários debatem cláusulas econômicas do Acordo Coletivo com o Banco do Brasil

Nesta quarta-feira, 8, em São Paulo, ocorreu a sexta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil. Os temas abordados incluíram metas, Gestão de Desempenho Pessoal (GDP), plano de cargos e remuneração, Performa, carreira de mérito, caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) apresentou relatos de aumento de metas por todo o Brasil. Uma das reivindicações é a transformação da mesa temática sobre cobrança de metas em uma mesa permanente com reuniões trimestrais. “Isso visa melhorar as condições de trabalho e minimizar o impacto do assédio moral associado ao cumprimento de metas”, explicou Fernanda Lopes, coordenadora da comissão.

Gestão de Desempenho Pessoal

Os dados apresentados pelo BB sobre a GDP evidenciam uma redução significativa nos casos insatisfatórios e descomissionamentos nos últimos três anos. De 2021 para 2022, os casos insatisfatórios reduziram 15,9% e os descomissionamentos 56,8%. Já no ano seguinte, os casos insatisfatórios caíram de 25,8% e os descomissionamentos 93,3%.

Mesmo com os números positivos, a CEBB reivindica que o descomissionamento decorrente de avaliações de desempenho funcional passe a observar três ciclos avaliatórios insatisfatórios consecutivos antes de ser aplicado. Além disso, o sistema de GDP deve possibilitar a defesa do funcionário. A Comissão cobra, ainda, a exclusão de anotações negativas em caso de não cumprimento de todas as fases do ciclo avaliatório ou indícios de vício de origem.

Plano de Cargos e Remuneração (PCR)

A CEE reivindica que a carreira de mérito possa incrementar a remuneração dos comissionados, com as promoções com base em uma pontuação acumulada ao longo do tempo de serviço. As promoções também devem considerar o tempo de permanência em cargos no banco, com diferentes grupos de funcionários recebendo pontos diários para progressão na carreira. Os trabalhadores cobram, também, um novo PCR para reverter as distorções causadas pelo “Performa”.

Caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço

A negociação também abordou questões específicas dos caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço. A reivindicação é que o exercício da função de caixa seja pontuado tanto para concorrências de ascensão profissional quanto para a carreira de mérito, desde o primeiro dia na função. A substituição de comissionados deve ser garantida a partir do primeiro dia de ausência do titular do cargo, assegurando ao substituto o mesmo salário do substituído.

Sobre a cobrança de uma solução definitiva para a situação dos caixas, com manutenção dos salários e a possibilidade de qualificação e priorização para os que optem por concorrer para novas funções, o BB garantiu que a situação está sendo avaliada e dará um retorno até o fim das negociações da Campanha Nacional.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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