A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA cobrou, nesta quarta-feira, 7, em negociação da Campanha Nacional, que o banco reconheça o trabalho de todas as empregadas e empregados no pagamento do Bônus Caixa. A CEE observou que, a partir do momento em que foi instituído o pagamento do Bônus Caixa, houve um aumento do adoecimento mental dos trabalhadores. Veja o gráfico abaixo.
Outra demanda é que se promova a chamada “substituição em cascata”, nos casos de colegas que precisem cobrir tarefas daqueles que precisarem se afastar temporariamente, e pague os devidos salários das funções que sejam realizadas.
Também foram cobradas soluções para o endividamento dos trabalhadores, com empréstimos consignados com a menor taxa concedida pelo banco para empregados da ativa e aposentados. Outra cobrança é para que sejam observados os pedidos de transferências registrados no Movimenta.Caixa, antes das contratações de novos empregados aprovados no último concurso público.
A representação dos empregados também reivindicou a rápida estruturação das Gipes e Repes, para que elas possam começar a desempenhar sua função e, desta forma, sejam solucionados problemas regionais que prejudicam o dia a dia de trabalho e a qualidade de atendimento do Saúde Caixa.
“O banco tem acolhido nossas reivindicações e dito que podem ser estudadas soluções, mas ainda não trouxe nada de concreto para que a gente possa apresentar para o conjunto das empregadas e empregados”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro. “A promessa era a de que, no início de agosto, as devolutivas sobre nossas reivindicações nos seriam apresentadas. Esperamos que, na semana que vem, sejam trazidas as respostas”, completou.
Na mesa única de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), as respostas dos bancos não têm sido tão diferentes e a representação sindical já agendou, para 12 de agosto, um dia de mobilização nacional para cobrar respostas satisfatórias às reivindicações da categoria. “A orientação é para que as empregadas e empregados da Caixa participem ativamente das atividades e estejam mobilizados para cobrar respostas da Caixa e da Fenaban”, disse Rafael de Castro.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT