Audiência Pública debate impacto do fechamento de agências da CAIXA
11/10/2024
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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados promoveu, nesta quinta-feira, 10 de outubro, uma audiência pública para discutir o impacto do fechamento de agências da CAIXA. O debate, proposto pela deputada Erika Kokay (PT/DF), reuniu representantes do banco público e de diversas categorias de trabalhadores que prestam serviços em agências bancárias.
Os participantes destacaram a importância da CAIXA para a população brasileira e explicaram que o fechamento de uma agência bancária sempre afeta toda a estrutura ao redor. Até agora, foram 128 unidades físicas do banco público fechadas em todo o Brasil, prejudicando os empregados, o atendimento e, inclusive, o acesso a políticas públicas.
A deputada Erika Kokay destacou que a CAIXA é o banco responsável pela articulação das políticas sociais, e sua presença é fundamental em todas as regiões do país. “O fechamento de uma agência não é apenas a perda de um espaço de operações bancárias, mas também de um ponto de articulação e execução de programas sociais essenciais”, destacou.
A diretora do Sindicato e da Contraf-CUT, Eliana Brasil, que participou da audiência, enfatizou a necessidade da união e a mobilização de todos para evitar que mais agências tenham os seus serviços encerrados. “Sabemos da importância que uma agência da CAIXA tem, especialmente para atender a população mais carente, e o impacto que seu fechamento teria não só para os clientes, mas para toda a economia local”, destacou, reforçando também que as transformações digitais afetam especialmente os trabalhadores terceirizados, que não têm as mesmas garantias de emprego que os concursados.
A Superintendente Nacional de Estratégia de Clientes da Caixa, Fernanda Martins, se comprometeu em realizar uma mesa com as várias entidades que representam os trabalhadores terceirizados, como vigilantes, trabalhadores da limpeza da copa, trabalhadores, telefonistas, para discutir a necessidade de assegurar as condições legais de trabalho.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Fenae e Câmara dos Deputados